GREVE NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA DE SÃO CAETANO

Postada em 18 de março de 2016 as 20:39
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A Unidade de Emergência de São Caetano (Uesc) suspende os atendimentos, por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira, dia 24. Além de melhores condições de trabalho, os profissionais cobram o pagamento dos salários atrasados. Os médicos reivindicam ainda que a remuneração seja paga até o dia 25 do mês subsequente ao trabalhado, enquanto não for efetivada a contratação pela CLT.
 
A decisão de entrar em greve foi tomada em assembleia, no dia 17 de março, diante do descaso com que os médicos são tratados pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (IBDAH), empresa terceirizada que administra a Unidade. A pauta de reivindicações dos médicos é extensa e tem como foco a melhoria das condições de trabalho.
 
O Sindimed enviou a pauta à empresa em novembro do ano passado, mas até o momento nenhuma resposta foi dada. Agora, além de oficiar o coordenador médico da Uesc, Dr. Gilmar Calasans, o Sindicato deu conhecimento da greve também ao Cremeb, ao prefeito de Salvador, governador do Estado, aos secretários de Saúde do Estado e do município, além do MPE, MPT, SRTE, e ao arcebispo da Bahia.
 
Durante a greve, os médicos farão assembleias regulares para avaliar o processo de negociação com o IBDAH e definir os encaminhamentos da luta.
 
 
Veja, a seguir, a pauta atualizada dos médicos da Uesc:
 
1) Pagamento imediato dos salários atrasados (janeiro e fevereiro);
 
2) Regularização trabalhista, com a contratação sob a CLT, com salário mensal de R$12.993,00, por jornada semanal de 24 horas;
 
3) Pagamento da remuneração até o dia 25 do mês subsequente ao trabalhado, enquanto não for efetivada a contratação pela CLT;
 
4) Contratação de médicos para prescrição e evolução dos pacientes em espera de transferências (regulação);
 
5) Contratação de médico ortopedista para integrar a equipe médica, em todos os plantões, 24 horas por dia;
 
6) Contração de médico para o atendimento específico dos pacientes pediátricos, em todos os plantões, 24 horas por dia;
 
7) Presença de Assistente Social integrando a equipe de profissionais, nas 24 horas do plantão;
 
8) Melhorias para o conforto médico (climatização, roupas de cama, uniforme privativo para o médico, etc.);
 
9) Melhorias na alimentação, inclusive com o retorno da ceia;
 
10) Adequação do laboratório de análises clínicas para a realização de exames básicos (troponina, eletrólitos, etc.)
 
11) Instalação de serviço de Raios X durante as 24 horas do plantão;
 
12) Provimento de EPI,s (máscaras, gorros, propés, óculos de proteção);
 
13) Provimento de materiais, equipamentos e medicamentos básicos (bombas de infusão, monitores, respiradores, oxímetros de pulso, etc.);
 
14) Efetivação de adequada gestão da segurança interna para profissionais e pacientes, com atendimento imediato e preventivo nos eventos de risco de agressões, sob a ação dos agentes já presentes no corpo funcional da unidade (vigilantes e policiais militares);
 
15) Adequação da estrutura física da unidade (climatização dos ambientes, com manutenção efetiva; instalação de sala de isolamento de pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas);
 
16) Adequação do mobiliário da unidade.


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