Sem repasse financeiro por parte do governo do estado, o Hospital Regional de Juazeiro pede socorro. A situação é tão preocupante que desta vez foi a própria terceirizada que administra a instituição, a APMI, que decidiu protestar restingindo o atendimento. A decisão foi tomada na quinta-feira (5), segundo o delegado sindical José Carlos Tanure Júnior, que estima um passivo de aproximadamente R$ 11 milhões.
Evidenciando extrema preocupação quanto o estado de carência do hospital, o delegado sindical informa que apenas os casos de emergência estão sendo atendidos. O passivo equivale a três meses de salários não pagos e também significa ausência de recursos para adquir insumos básicos ao atendimento. Tanure observa que o problema vem se arrastando por longo tempo, período em que os repasses são feitos a ‘conta-gotas’, o que já motivou vários protestos dos médicos.
O Hospital Regional é referência em atendimento para cerca de 54 municípios (entre Bahia e Pernambuco) do entorno de Juazeiro. “Dia 25, poderemos chegar a R$ 14 milhões de passivo”, teme o médico clínico, que contabiliza 74 colegas naquela em serviço na instituição, todos contratados pelo regime CLT. O presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, entrou em contato com o subsecretário estadual de Saúde, Adil Duarte, que espera resolver o problema a partir de terça-feira.
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