O Sindimed intermedia duas importantes lutas dos médicos de Juazeiro. Uma delas diz respeito a uma ação movida pelo Ministério Público da Bahia, que conseguiu bloquear do governo do estado em torno de R$ 5 milhões visando ao pagamento de débitos trabalhistas aos celetistas do Hospital Regional. Uma sentença em caráter liminar é aguardada. A vice-presidente do sindicato, Rita Virgínia Marques, foi a Juazeiro na última quinta-feira (13) em companhia do advogado Celso Vedovato para esclarecer dúvidas e discutir as principais demandas da categoria naquela cidade do norte baiano.
São 60 os médicos que reivindicam a liberação de repasse do INSS e FGTS junto à empresa gestora do Hospital Regional de Juazeiro, a Associação Proteção à Maternidade e à Infância de Castro Alves (APMICA). Na verdade, a ação do MP, movida em 2016, visa evitar a total precarização daquela importante unidade de saúde, sendo a questão dos débitos trabalhistas apenas um dos seus componentes. Os salários e honorários, inseridos na denúncia do MP, foram regularizados pela gestora.
Ortopedistas
Na visita à cidade, a vice-presidente e o advogado do Sindimed também conversaram com integrantes da Associação dos Ortopedistas do Vale do São Francisco. Estes médicos solicitaram a intermediação do sindicato junto ao Bradesco Saúde visando obter um acordo que possibilite a atualização de honorários e os coloque em situação de isonomia com os colegas de Petrolina. O Sindimed tentará junto ao plano de saúde eliminar o desnível remuneratório entre médicos que exercem a mesma atividade. O município pernambucano de Petrolina fica separado de Juazeiro pelo Rio São Francisco.
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