MÉDICOS DE TEIXEIRA DE FREITAS REPUDIAM O CORTE DE PROFISSIONAIS

Postada em 9 de novembro de 2016 as 18:35
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Médicos de Teixeira de Freitas (811 km ao sul de Salvador) estão inconformados com a suspensão repentina e sem explicações de vários serviços de saúde além da demissão de aproximadamente 20 colegas de unidades básicas de saúde. Em nota pública, a categoria aponta como absurda a decisão tomada pela Secretaria Municipal de Saúde, que vem sobrecarregar ainda mais os hospitais públicos, carentes de suporte para absorver toda a demanda.
 
A indignação foi manifestada por médicos da Unidade Municipal Materno Infantil, Hospital Municipal de Teixeira de Freitas e Unidade de Pronto Atendimento, dentre outros especialistas que, mesmo trabalhando em condições precárias, atendem à população na base da abnegação. A saúde de Teixeira de Freitas vive uma realidade triste, com o cancelamento de cirurgias, de consultas com especialistas, suspensão de exames de endoscopia e ultrassonografia, falta de medicamentos contra o câncer e de ambulância para o SAMU.
 
O presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, disse que fará uma provocação ao Ministério Público Estadual para que este questione a prefeitura e se consiga reverter a grave arbitrariedade praticada não só contra os profissionais de saúde, mas contra a população que depende do serviço público. "Se for o caso, poderemos entrar com ação na Justiça", disse o dirigente. Mesmo trabalhando em situação extremamente adversa, e agora com uma sobrecarga extra de pacientes, os médicos da cidade mantêm-se em seus postos.
 
O nefrologista demitido Ivan barreto, disse que até comida faltou nesta quarta-feira (09) no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas. Acrescentou que os médicos foram às rádios, à Promotoria Pública e estão em contato permanente com a comunidade para reafirmar a gravidade do quadro e a atitude irresponsável da prefeitura. Aliás, ele repudiou o fato de o Executivo municipal ter divulgado uma nota negando a gravidade de situação da saúde pública do município. Acrescentou que, na verdade, a ideia inicial era de demitir 35 pessoas, mas diante de uma forte reação adversa, foram dispensadas cerca de 20.  


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