Pejotização prejudica médicos em Camaçari e outros hospitais do Estado

Postada em 26 de novembro de 2021 as 16:34
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Os médicos contratados por credenciamento direto, sob o regime de Pessoa Jurídica, do Hospital Geral de Camaçari, estão com vencimentos atrasados. Esta semana eles formalizaram uma queixa ao Sindicato dos Médicos da Bahia. Representado por sua presidente, Dra. Ana Rita de Luna, que foi até o local conversar com o corpo diretor do hospital.

Segundo a Dra. Ana Rita, durante a negociação, a diretoria do hospital afirmou que a Sesab está prestes a fazer o repasse do mês de agosto e setembro. “Acabei de ter uma reunião com os diretores do Hospital Geral de Camaçari, para tratar dos atrasos de pagamento dos médicos contratados por pessoa jurídica, via credenciamento direto. Na oportunidade, soubemos que há uma previsão de pagamento até a próxima terça-feira (30)”, afirmou a presidente do Sindimed. Ela disse ainda que o Sindicato está atento e cobrando os repasses de todos os meses em atraso.

É importante notar que o mesmo problema se repete em outros hospitais do Estado. O Sindicato já recebeu relatos de que no HGE, no Roberto Santos e no Hospital Ernesto Simões, os médicos contratados pelo regime de Pessoa Jurídica, por credenciamento direto, também estão com atrasos em seus vencimentos.

Luta contra a pejotização

O Sindimed-BA vem travando uma batalha contra a precarização dos vínculos empregatícios. Em abril deste ano, lançou a campanha “NÃO À PEJOTIZAÇÃO”, que ocupou espaços públicos e a mídia, para denunciar o problema à sociedade. No mesmo mês foi realizada, também, uma assembléia para discutir os riscos jurídicos do contrato PJ.

Outra ação realizada pelo Sindicato foi a audiência pública, na Assembléia Legislativa do Estado, em setembro deste ano, onde o problema foi discutido com vários deputados e outros interessados no assunto. Foram tratados temas como a falta de concursos, insegurança no trabalho, exposição ao assédio organizacional e a retirada direitos trabalhistas adquiridos. O contrato PJ, a depender de como é feito, pode colocar o médico em uma situação de fragilidade perante o empregador.

O Sindimed-BA segue em sua luta pelos direitos dos médicos.

 



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