Por falta de pagamento, atendimento segue com restrições em Madre de Deus

Postada em 29 de novembro de 2021 as 14:34
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O grave problema de atraso salarial na cidade de Madre de Deus continua. O Instituto Vida Forte, que administrava o Hospital Dr. Eduardo Ribeiro Bahiana, teve seu contrato rescindido pela prefeitura.

Existe um passivo de salários atrasados. O mês de agosto de 2021 não foi pago aos médicos do hospital “por falta de repasse por parte da prefeitura, segundo alegam os representantes do Instituto.”

Esse problema foi se arrastando até que os médicos formalizaram uma queixa ao Sindimed-BA. A partir daí o Sindicato entrou, imediatamente, em ação. A presidente da entidade, Dra. Ana Rita de Luna, foi até Madre de Deus para acompanhar a situação e tentar mediar um acordo.

A pedido do vice prefeito da cidade, o Sindimed-BA acionou o Ministério Público do Trabalho para uma tentativa de mediação de acordo entre a prefeitura e os médicos. O objetivo, alegado pelo vice prefeito, era que o município estaria disposto a fazer o pagamento direto da dívida em mesa de negociação no âmbito do Ministério Público. Porém, para a surpresa de todos, no dia da audiência com o MPT, os representantes da prefeitura de Madre de Deus alegaram que a situação ainda estava em análise, devido a problemas com a apreciação da documentação do Instituto Vida Forte, impossibilitando, assim, o prosseguimento das tratativas.

Como contratante do Instituto Vida Forte, o poder público municipal é co-responsável por seus atos. Se a prefeitura rescindiu o contrato com um passivo, ela tem que resolver com a empresa contratada sem prejuízo aos médicos do Hospital Dr. Eduardo Ribeiro Bahiana.

Dívida não se negligencia, se paga. E, em se tratando de salários atrasados, paga-se imediatamente. Famílias dependem dessa justa remuneração. Os médicos não deixarão a população de Madre de Deus desassistida, no entanto, essa situação é insustentável.

Importante ressaltar que, o movimento iniciado a zero hora de sábado, dia 27/11/2021, não é uma greve, mas uma de restrição de atendimentos, sendo certo que os casos graves e emergências continuam sendo admitidos e atendidos.

O Sindimed-BA segue na luta sempre ao lado dos médicos e defendendo a categoria. Esperamos que a Prefeitura, na figura dos seus representantes, tenha a sensibilidade tanto para resolver o problema dos médicos, como para sanear o sofrimento da população. É preciso resolver esse impasse da maneira mais rápida possível.

O grave problema de atraso salarial na cidade de Madre de Deus continua. O Instituto Vida Forte, que administrava o Hospital Dr. Eduardo Ribeiro Bahiana, teve seu contrato rescindido pela prefeitura.  Existe um passivo de salários atrasados. O mês de agosto de 2021 não foi pago aos médicos do hospital "por falta de repasse por parte da prefeitura, segundo alegam os representantes do Instituto."  Esse problema foi se arrastando até que os médicos formalizaram uma queixa ao Sindimed-BA. A partir daí o Sindicato entrou, imediatamente, em ação. A presidente da entidade, Dra. Ana Rita de Luna, foi até Madre de Deus para acompanhar a situação e tentar mediar um acordo.   A pedido do vice prefeito da cidade, o Sindimed-BA acionou o Ministério Público do Trabalho para uma tentativa de mediação de acordo entre a prefeitura e os médicos. O objetivo, alegado pelo vice prefeito, era que o município estaria disposto a fazer o pagamento direto da dívida em mesa de negociação no âmbito do Ministério Público. Porém, para a surpresa de todos, no dia da audiência com o MPT, os representantes da prefeitura de Madre de Deus alegaram que a situação ainda estava em análise, devido a problemas com a apreciação da documentação do Instituto Vida Forte, impossibilitando, assim, o prosseguimento das tratativas.  Como contratante do Instituto Vida Forte, o poder público municipal é co-responsável por seus atos. Se a prefeitura rescindiu o contrato com um passivo, ela tem que resolver com a empresa contratada sem prejuízo aos médicos do Hospital Dr. Eduardo Ribeiro Bahiana.  Dívida não se negligencia, se paga. E, em se tratando de salários atrasados, paga-se imediatamente. Famílias dependem dessa justa remuneração. Os médicos não deixarão a população de Madre de Deus desassistida, no entanto, essa situação é insustentável.   Importante ressaltar que, o movimento iniciado a zero hora de sábado, dia 27/11/2021, não é uma greve, mas uma de restrição de atendimentos, sendo certo que os casos graves e emergências continuam sendo admitidos e atendidos.  O Sindimed-BA segue na luta sempre ao lado dos médicos e defendendo a categoria. Esperamos que a Prefeitura, na figura dos seus representantes, tenha a sensibilidade tanto para resolver o problema dos médicos, como para sanear o sofrimento da população. É preciso resolver esse impasse da maneira mais rápida possível.



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