Setembro Dourado: conscientização é a chave no enfrentamento ao câncer infantojuvenil

Postada em 3 de setembro de 2021 as 19:39
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O diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil é destaque no mês de setembro, chamando atenção para a importância do assunto. Assim, a campanha Setembro Dourado foi criada para alertar sobre a importância de se atentar aos sinais e sintomas sugestivos do câncer nas crianças e jovens, auxiliando no tratamento. Adotado mundialmente, o laço dourado é usado como símbolo, durante o mês escolhido para intensificar essa conscientização.

Destacando que cerca de 80% das crianças e adolescentes com câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados pediátricos com protocolos cooperativos, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou a nota especial “Setembro é dourado – A SBP é parceira nesta causa” (clique aqui para ler).

Elaborado pelo Departamento Científico de Oncologia da SBP, o material ressalta pontos importantes, como a incidência do câncer infantojuvenil no Brasil e no mundo; fatores que aumentam o risco; tipos mais frequentes; principais sinais e sintomas de alerta; como é realizado o tratamento; e chances de sobrevida.

Panorama
O câncer infantojuvenil consiste em um conjunto de doenças que apresentam características próprias, em relação à histologia e ao comportamento clínico. Na maioria das populações, esse tipo de câncer corresponde de 1% a 4% de todas as neoplasias malignas. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) estima que, no mundo, 215 mil novos casos novos são diagnosticados ao ano em crianças menores de 15 anos, e cerca de 85 mil em adolescentes, entre 15 e 19 anos. No Brasil, os óbitos por câncer entre crianças, adolescentes e adultos jovens correspondem à segunda causa de morte, embora esse padrão se diferencie de acordo com a região.

Diagnóstico precoce
Para a SBP, o pediatra é essencial na orientação para o diagnóstico precoce e para o correto diagnóstico do câncer, visando melhorar a chance de cura, de sobrevida e de qualidade de vida. Porém, é fundamental que essas etapas sejam realizadas em centro especializado em oncologia pediátrica, por equipe multiprofissional, individualizadas para cada tipo histológico específico e de acordo com o estadiamento clínico da doença.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do Ministério da Saúde, a sobrevida estimada no Brasil por câncer na faixa etária entre 0 e 19 anos é de 64%, variando nas diversas regiões do País, refletindo assim, possíveis iniquidades no acesso ao diagnóstico e ao tratamento.

Fonte: www.sbp.com.br

 



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