O Sindimed tem atuado em várias frentes para garantir e fazer avançar os direitos dos médicos. No dia 2 de setembro, a presidente do Sindimed, Ana Rita de Luna, esteve em Ribeira do Pombal, no Hospital Santa Tereza, verificando denúncias recebidas através da internet, no Devedômetro da página eletrônica da entidade.
Os profissionais que trabalham naquele hospital reclamam dos constantes atrasos salariais e também das condições precárias de atendimento na unidade. O Santa Tereza é um hospital de portas abertas, mas não dispõe da estrutura ideal para dar conta disso. O volume de traumatismos, por exemplo, decorrente do grande número de acidentes com motociclistas, chega a provocar dois ou três óbitos por semana por falta de regulação, de acordo com relato dos plantonistas.
Os médicos relatam que nos últimos tempos a demanda de atendimentos na unidade aumentou em 60%, sem a devida atualização do aporte de recursos repassados pelo governo do estado. Outro relato surpreendente é que os médicos sequer têm contratos de trabalho por escrito.
Regularização dos salários
Em reunião com o consórcio que administra o hospital (Coisan II) e com a Cooperativa Mais Vida, responsável pela intermediação da mão-de-obra médica, no mesmo dia (2/09), o Sindimed cobrou dos gestores providências para regularizar os salários e o modelo de contratação.
Menos de 24 horas após a visita, os médicos relatam que os atrasados começaram a ser pagos. O Sindimed, entretanto, continuará atento para garantir que todo o passivo seja quitado, conforme compromisso dos gestores do hospital, na reunião do dia 2.
Os representantes do consórcio gestor reconheceram as pendências desde junho e presentaram um cronograma para regularizar as remunerações. A previsão é de que o pagamento dos meses de junho e julho seja feito ainda em setembro, e os meses de agosto e setembro, em outubro. Os gestores informaram ainda que o contrato com a cooperativa Mais Vida será encerrado no dia 18 de setembro.
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