Sindimed-BA considera que Carnaval pode ampliar dramaticamente casos de Covid-19

Postada em 22 de novembro de 2021 as 09:38
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O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, por motivos de saúde pública, é contrário à realização do carnaval. Por sua própria natureza de festa de multidão, a folia momesca envolve aglomeração, o que implica em aumento significativo de transmissão de doenças virais, o que é historicamente constatado pelos médicos nos atendimentos após o período carnavalesco. Com a pandemia, a propagação da Covid-19 na escala da maior festa popular do planeta poderia ser catastrófica.

Nos últimos dois anos, infelizmente, todos perderam muitas pessoas próximas. A classe amargou a morte de muitos colegas profissionais e médicos com comorbidades continuam mantidos na linha de frente da Covid-19.

O nível de propagação da doença voltou a crescer em países da Europa. Isso ainda pode ocorrer no Brasil. O Sindimed considera que a realização do Carnaval contribuiria para agravar a situação de transmissão e assim o cenário voltaria a piorar dramaticamente na Bahia.

Um outro fato que preocupa a categoria é que, havendo um novo avanço da Covid, poderá voltar a ocorrer o retardo verificado anteriormente, durante a pandemia, nos diversos tratamentos de pacientes com doenças crônicas tais como diabetes, hipertensão, obesidade e câncer.

O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia apela aos entes públicos que, neste momento ainda de pandemia, priorize a saúde pública e mantenha suspenso o Carnaval 2022.



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