Sindimed-BA é chamado para mediar crise em Madre de Deus

Postada em 3 de dezembro de 2021 as 22:54
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Na tarde desta sexta-feira, 3 de dezembro, a presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna, seguiu para Madre de Deus, em função do aprofundamento de uma crise enfrentada pelos  médicos que atuam na cidade.

Com um grave problema de atraso salarial no Hospital Dr. Eduardo Ribeiro Bahiana, a situação se tornou ainda mais crítica. A Prefeitura não conseguiu pagar todas as 80 faturas de médicos, entre os dias 2 e 3 de dezembro, conforme tinha prometido.

O prefeito afirmou que pagaria através da Fabamed, mas isso não aconteceu.  Além disso, a Fabamed não renovou o contrato com a prefeitura. “Por conta dessa não assinatura houve insegurança por parte dos médicos, em relação ao recebimento do mês de agosto, cuja dívida foi provocada pelo Instituto Vida Forte  junto com a Prefeitura, relata a Dra. Ana Rita.

Diante de tal situação, cerca de 30 médicos entregaram carta de suspensão do contrato com a Fabamed, como lhes faculta a lei, em função do não recebimento de salário. O Sindimed foi chamado, mais uma vez, em caráter de urgência, para mediar a questão.

O hospital ficou sem diretor médico. Os plantonistas que trabalhavam nesta sexta-feira, dia 3, já não puderam deixar seus postos e não havia previsão de novos plantonistas para o sábado. Com isso, a perspectiva, até o início da tarde, era de que a emergência do hospital tivesse que ser fechada e os pacientes colocados para regulação.

A presidente do Sindimed-BA, ao chegar ao hospital de Madre de Deus, na companhia do advogado Alessandro Venas, do Sindimed-BA, se deparou com uma nova  promessa local de resolução da questão. “Encontramos no Hospital secretários do município, dois procuradores  e também policiais militares. O objetivo da Prefeitura era tratar com o sindicato para mediar e tentar resolver a situação”, afirma a presidente.

A Dra Ana Rita explica que, diante da situação, foi montada uma força-tarefa. “Criamos um plano de contingência para atendimento, envolvendo médicos e solicitação de apoio  para redirecionamento dos pacientes para os municípios vizinhos”, afirma.

Por outro lado, o Sindimed saiu de Madre de Deus com uma ata assinada em que a prefeitura garante que vai pagar os plantões diretamente os médicos, caso o aditivo com a fabamed não seja assinado.

A prefeitura se comprometeu, junto ao sindicato, a pagar cinco dias após a emissão da nota fiscal,desde que a empresa do médico esteja apta a receber. Prometeu também retomar os pagamentos, a partir de segunda-feira, referentes ao mês de agosto, que ficou pendente.

 

Hospital Madre de Deus



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