SINDIMED PROMOVE ATO DE ENCERRAMENTO DO "SETEMBRO AMARELO" NESTE SÁBADO (1)

Postada em 1 de outubro de 2016 as 08:33
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O Sindimed promoveu na manhã deste sábado (1) um café da manhã com representantes da Associação Psiquiátrica da Bahia (APB) e do Conselho Regional de Medicina (Cremeb), para um balanço da campanha Setembro Amarelo na Bahia e discutir ações permanentes de prevenção ao suicídio e estratégias que possibilitem o tema estar mais presente na mídia, e em eventos realizados pelas entidades. Ao final, os presentes se dirigiram ao monumento das “Gordinhas” para um ato de encerramento da campanha, tirando as roupas amarelas que as vestiram durante todo o mês de setembro.

Para o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, o resultado da campanha foi extremamente positivo, simplesmente porque provocou com mais ênfase a discussão sobre o suicídio na sociedade baiana. "A gente conseguiu expor o tema e abrir um canal com a sociedade", disse. Porém, Magalhães ressaltou que, embora a campanha tenha tido notoriedade, não conseguiu sensibilizar ainda os órgãos competentes.

Desta forma, foi levantada a ideia de tentar maior diálogo com o governo do Estado, no sentido de apoiar ações que venham a ser realizadas pelas entidades, para isso será marcada uma audiência com o secretário de Saúde para propor uma lei que regulamente a Semana de Valorização da Vida. "Chegou a hora do governo participar", apontou Magalhães. Ainda sobre o apoio às ações de prevenção, o vice-presidente do Sindimed, Luiz Américo Câmara, propôs o contato com o Conselho Estadual de Saúde, do qual faz parte. 

Suporte ao médico e estudante de medicina

A conselheira, doutora Hermila Guedes levantou a questão da presença muito forte de casos de doença mental entre médicos e estudantes de medicina, e apontou a importância de se incluir entre ações das entidades, um serviço de suporte a este público.
“É muito recorrente o pedido de ajuda psiquiátrica vindo por parte de estudantes de graduação, principalmente aqueles vindos de cidades do interior e de outros estados”, disse a conselheira. O presidente do Sindimed colocou o sindicato à disposição para realizar ações neste sentido.

Diálogo na academia

A diretora da APB, doutora Sandra Peu ressaltou que é preciso não criar neologismos para falar sobre o suicídio entre os estudantes de medicina, só assim, o enfrentamento será eficaz. “Suicídio só tem um nome. É uma doença mental, e não um sofrimento, até porque sofrimento não é diagnosticado como uma doença”, explicou.
A vice-presidente da APB, doutora Miriam Gorender defendeu a inclusão do suicídio na grade curricular da graduação de medicina, com o intuito de aproximar os estudantes do assunto e dar a chance de serem ativistas desta causa.
 



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