UPA Mãe Hilda: problemas de gestão e de estrutura colocam vidas em risco

Postada em 23 de dezembro de 2020 as 11:10
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A gestão da UPA Mãe Hilda, no Curuzu, de fato deixa muito a desejar. Recentemente reduziu o número de pediatras alegando a diminuição da demanda em função da pandemia, atitude que o Sindimed-BA denunciou e discorda, por entender que tal fato reflete o descaso com a saúde da população.

Esse descaso ficou ainda mais evidente, no dia 19 de dezembro, quando o plantão teve que ser realizado por apenas uma pediatra, porque não foi autorizada pela Sesab nem pela Fundação José Silveira (FJS) – que terceiriza a gestão da unidade -, a contratação de outro especialista para substituir o que está de férias agora em dezembro.

A gravidade da situação no Curuzu, entretanto, não para por aí. Nesse mesmo dia 19, a UPA ficou simplesmente sem energia elétrica durante boa parte da tarde e início da noite, até na sala vermelha. Uma criança internada em estado grave teve que ser transferida porque a unidade não dispunha de meios para manter cuidados necessários ao suporte de vida.

Há ainda relatos, da equipe de profissionais da unidade, que fazem duras críticas à coordenação da UPA, que relutou em fazer a transferência da paciente, mesmo com o parecer de diversos especialistas de que era a melhor alternativa naquele momento.

A meta de todo serviço de saúde deve ser a excelência no atendimento para garantir resolutividade e proteção à vida. Essa meta, entretanto, parece não se aplicar na Bahia, onde a Secretaria de Saúde (Sesab) desmonta equipes e sequer providencia um gerador de emergência numa UPA que é vital para a população.



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