Os médicos da UPA San Martin estão com os salários de maio e junho atrasados e sem previsão para o pagamento do mês de julho, deste ano. Várias reuniões com a Prefeitura e tentativas de negociação com a empresa terceirizada em nada resultaram, tendo o Sindimed já solicitado mediação com MPT, no sentido de garantir que os gestores cumpram com suas obrigações.
Diante dessa situação e da flagrante insensibilidade da empresa terceirizada, que ao atrasar as remunerações compromete o meio de subsistência dos profissionais, os médicos decidiram restringir os atendimentos eletivos, a partir da meia noite de domingo, 21 de agosto, mas garantindo a plena recepção de urgências e emergências.
As precárias condições de trabalho têm sido alvo de reivindicações dos médicos, há bastante tempo. Além dos vencimentos atrasados, a própria UPA carece de insumos básicos indispensáveis, como medicamentos e materiais.
Paciência tem limite
No dia 19 de julho deste ano, cansados de esperar por uma resolução dos problemas, os médicos definiram estado de assembleia permanente. No dia 26, em respeito à população, adiaram a definição do movimento de restrição dos atendimentos. Apesar de toda demonstração de boa vontade e paciência por parte dos médicos, a empresa gestora da UPA permaneceu indiferente a todos os apelos.
Os médicos da UPA San Martin e o Sindimed esperam uma solução rápida para todos estes graves problemas apontados.
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